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sábado, 19 de março de 2011

Pop Music Festival, o fiasco

Olá, amigos,

Agora refeito da decepção por não ter acontecido o Pop Music Festival, em Brasília, que contaria com shows de Chimarruts, Ziggy Marley, Train, Shakira e Fatboy Slim, posso narrar o que aconteceu naquele dia. 

Chegamos a Brasília, eu e minha irmã, por volta de 18h e fomos direto para o Mané Garrincha. O evento estava extremamente mal sinalizado.Vimos grande estrutura sendo montada e fomos em direção a ela. Ao chegarmos lá, nos informaram que o Pop aconteceria um pouco mais abaixo e, posteriormente, ficamos sabendo que aquela megaestrutura estava sendo montada para o show de Jorge e Matheus, uma dupla sertaneja. Fomos então no sentido indicado. Começou a chover. Achamos a entrada do evento e descobrimos porque não a tínhamos visto antes: a área onde ocorreria o festival ficava atrás de um circo que estava montado bem próximo ao Eixo Monumental.

Sem problemas. Até então, estávamos na expectativa de viver uma experiência inesquecível - o que, de fato, aconteceu. Fomos informados pelos seguranças que não poderíamos entrar com guarda-chuva. Então, deixamos os guarda-chuvas do lado de fora e entramos. A chuva deu uma pausa. Eram 19h. Conseguimos um local relativamente próximo ao palco, grudado na grade, para fazer jus ao ingresso de R$ 250,00 (meia entrada).Começa a apresentação da banda Chimarruts e a chuva começa a cair de novo. 

Passei a observar a estrutura do palco e fiquei impressionado. A cobertura do palco acabava  NO MESMO alinhamento do limite do palco. As laterais do palco eram fechadas com um TECIDO preto e somente até uma determinada altura. Havia uma abertura entre a lateral de tecido e o teto. Fica evidente que QUALQUER chuva que acontecesse causaria graves transtornos para a apresentação dos artistas. Nunca vi algo tão amador. E ainda tínhamos a impressão de que não haviam terminado de montar a estrutura. Pela foto abaixo, vemos que não foi só a impressão de que o palco não foi montado completamente.


Veio, então, uma tempestade. A banda parou de tocar por volta de 19h30min. Sim, assistimos a meia hora de show. Foi aí que começamos a notar mais uma falha na montagem do palco. O terreno era inclinado e o palco, ao invés de ser montado na parte alta, foi montado na parte baixa. Como a chuva estava muito forte a enxurrada começou a descer e a água começou a subir se acumular na área em que estávamos e na qual estava montado o palco e o som. Desligaram, então, a energia da área do palco para que não morresse ninguém eletrocutado. Obviamente, o palco ficou encharcado.

Ficamos na chuva, pois não havia lugar para todos se abrigarem, esperando por alguém que viesse dizer, pelo menos, "estamos tentando resolver". Mas isso não aconteceu. Depois de passadas MAIS DE DUAS HORAS, vem uma pessoa que acredito que fosse uma das responsáveis pela desorganização do evento, com um megafone na mão e comunica histericamente a decisão de cancelamento do festival. Detalhe para o fato de que só quem estava muito perto dessa pessoa ouviu o comunicado. Só tivemos certeza do que ela havia falado porque suplicamos a um segurança, que estava mais próximo a ela, que nos informasse.

Se os organizadores do evento fossem competentes e o evento tivesse sido bem organizado, com uma estrutura bem montada, certamente a chuva não teria causado os transtornos que causou. E o festival teria continuado depois da chuva, certamente.

Espero a devolução do dinheiro antes do Rock in Rio, para que eu possa ver ao tão esperado show da Shakira lá. Fica o alerta: não dá para confiar em eventos organizados pela Mondo Entretenimento e pela Maior Entretenimento. 

Fomos à Brasília para ver a um show inesquecível e vimos. Um show de desorganização, amadorismo, incompetência e desrespeito. A chuva, nesse caso, foi mera coadjuvante.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cidade de Goiás




Estivemos eu, minha mãe e minha irmã, neste final de semana, em Goiás-GO. Algumas pessoas sempre me perguntam o que eu vejo de interessante na cidade. Então vamos ao que interessa. A cidade é um destino bem agradável para quem gosta de visitar locais históricos. O lugar é lindo, o centro histórico é para ser visitado com paciência, pois há muito o que se conhecer e muita história pra ouvir.

O clima - no sentido de relações humanas e não de temperatura, sobre isso eu falo daqui a pouco - é amistoso. As pessoas, em geral, tratam muito bem os visitantes.

A comida é deliciosa, mas acaba cedo. Isso mesmo, se você quiser almoçar às 13h30min, por exemplo, provavelmente não conseguirá. A não ser que descubra algum restaurante que funcione até um pouco mais tarde, como conseguimos fazer desta última vez! O restaurante chama-se Dali Sabor e Arte e fica uma quadra abaixo da Praça do Coreto. Comemos uma Panelinha Goiana e Salpicão. Tempero muito bom e comida farta, mas demora um pouco a chegar.

Ficamos hospedados em uma pousada que recomendo sem pestanejar. O local chama-se Chácara da Dinda e localiza-se na Praça do Asilo, ainda no centro histórico da cidade. Os donos são extremamente atenciosos e solícitos e o espaço é incrível. A piscina é o melhor lugar para ficar no calor da tarde de Goiás. É aí que entra o comentário acerca do clima - no sentido literal. A temperatura é bastante alta durante o dia e a sensação térmica é de mais calor ainda porque a cidade é toda calçada com pedras. É bom ter um refúgio para essas horas. Ah, o café da manhã da pousada também é muito saboroso e conta com os tradicionais bolo de arroz, pão de queijo, biscoito de queijo e outras quitandas goianas.

Neste final de semana, aconteceu o encontro de motociclistas e a cidade estava bem cheia. Na nossa pousada estava hospedado um grupo - Os Kafajestes-DF - e ouvimos bastantes músicas boas enquanto nos refrescávamos na piscina da pousada.

Enfim, foi um passeio inesquecível em que vi uma Goiás que antes nunca tinha me chamado tanto a atenção.

Aliás, no próximo sábado (22/08) tem show do Zeca Baleiro lá, em comemoração aos 120 anos de Cora Coralina. Alguém se anima?