quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Crise Internacional, A Marolinha e o Caos na Educação

Acabo de ler a matéria-capa da Isto É desta semana, Apocalipse Não - o que há de real na crise. Particularmente não gosto dessa publicação, Isto É, porque acho muito tendenciosa, muito petista. Se a Veja é imprensa marrom, a Isto É é imprensa alvi-rubra e nesse duelo de cores prefiro não escolher. Deixando de lado a minha antipatia pela revista, li sobre a crise e, além de achar que o título da matéria poderia ser facilmente trocado por "E teve boatos que a gente tava na pior", faço uma breve análise da abordagem.

Logo na capa da matéria, não da revista, temos duas fotos: uma de Obama com uma expressão preocupada e outra de Dilma com as sobrancelhas arqueadas e um meio sorriso nos lábios. Sabemos que os Estados Unidos estão passando por uma crise que ameaça o mundo todo e não se fala em outra coisa, nos últimos dias. A crise internacional é inevitável, segundo especialistas, mas o que me chamou a atenção foi o fato de todas as análises especializadas indicarem o preparo do Brasil para enfrentar a crise. Lembrei-me do famigerado ex-presidente Lula e sua analogia dos efeitos da crise internacional de 2008, por ele comparada à uma tsunami, à uma marolinha para o Brasil.

Ora, evidentemente não torcemos para que o Brasil sofra como Grécia, Portugal, e outros países europeus com essa crise. Ficamos exultantes, inclusive, que o país esteja tão preparado para enfrentar a crise. O Brasil demonstra força para enfrentar a crise quando aparece como o quarto maior credor dos Estados Unidos. As empresas brasileiras, segundo a publicação, têm um aumento do lucro líquido de 40,5% e no lucro operacional de 28,2%, em comparação ao mesmo período do ano passado; a indústria está a todo vapor, com crescimento de 23,1% na área de material de transporte, 20,8% na de instrumentos médicos, 9,5% na de aeronáutica, e outros números que indicam crescimento igualmente animadores, se comparados ainda ao mesmo período do ano passado; as contratações estão em alta: foram gerados, entre janeiro e junho, 1,4 milhão de empregos com carteira assinada no país, apenas em junho foram gerados 215 mil postos de trabalho. Além disso, as reservas cambiais do Brasil já passam de US$ 350 bilhões; o Banco Central tem margem de manobra para mudar a política monetária e cortar a taxa básica de juros, estimulando a economia; e o nível de endividamento das famílias brasileiras é baixo, se comparado com o índice americano. Portanto, se levarmos em consideração apenas os números apresentados, perceberemos que essa crise também não passará de uma marolinha para o nosso país.

"Nunca antes na história desse país" as coisas estiveram tão bem, não é verdade? É o que parece, ou melhor, é o que é para parecer. A mesma publicação não dá notícia alguma dos mais de 60 dias de greve dos servidores técnico-administrativos das Universidades Federais, ou sobre os mais de 170 campus/campi de Institutos Federais, CEFETs e Agrotécnicas, em 21 estados brasileiros, que também estão em greve. É preocupante que o PT faça a política que tanto criticou, a de se concentrar em números, em quantidade, em vez de qualidade.

A greve dos servidores técnico-administrativos e docentes da educação federal não é apenas por aumento de salário, salário que o Guido Mantega já havia dito no ano passado que está muito bom - e não está. A greve é pelo investimento na educação e pela não precarização do ensino. O governo Dilma diminuiu os investimentos em educação, proporcionalmente ao PIB. Dilma anunciou nesta semana, a criação de mais 120 Institutos Federais e nem acena com a possibilidade de negociar com os servidores em greve. A política de massa ganha força. Obras e mais obras para fazer volume e mostrar aos brasileiros o quanto o governo está trabalhando. Já vimos isso antes e os resultados não são nada animadores. Certamente esses 120 IFs nascerão sucateados, como já temos observado nos campus/campi recém-inaugurados. Nascem sem laboratório, sem biblioteca, sem estrutura nenhuma para abrigar qualquer demanda de ensino que seja.

Não interessa ao PT e nem à presidente Dilma a educação. Interessam os lucros cada vez mais exorbitantes dos grandes capitalistas e a mão-de-obra cada vez mais alienada - Karl Marx manda lembranças. Qual é o interesse em educar os trabalhadores para que eles se tornem cidadãos conscientes e questionadores? Nenhum. Há interesse sim em formar os eternos "apertadores de parafuso", agora promovidos a "profissionais multiuso", que desempenhem diversas funções e que não exerçam a criticidade. O governo investe pesado para a aprovação do PRONATEC, que, em suma, significa injetar dinheiro no sistema S, para que ele forme os profissionais acima mencionados. Investir na rede privada de ensino e sucatear a rede federal é o que o atual governo pretende e tem praticado. E justo esse grupo que tanto apedrejou a política de educação do governo FHC e o seu então Ministro da Educação, Paulo Renato, aplica os mesmos conceitos para conduzir a educação no país, na atualidade.

Quando é que o Brasil vai acordar para tudo isso? Historicamente a educação no Brasil caminha para a falência e nós não podemos ficar sentados esperando que isso aconteceça. O momento é de união entre docentes, técnicos-administrativos, estudantes e comunidade para pressionar o governo por uma educação, de fato, pública, gratuita e de qualidade. É hora de botar o bloco na rua: o bloco pela Educação Brasileira.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Frisson Causado pelas Opiniões, na Internet.

Na era da internet e das redes sociais, as informações se popularizam com a mesma velocidade com que caem no esquecimento. Talvez o twitter seja o principal responsável por essa dinâmica. Os trending topics, assuntos mais comentados no twitter, despertam curiosidade nos usuários que acabam por pesquisar os motivos pelos quais aqueles tópicos são os mais comentados.

A cada dia uma nova polêmica. Pontos-de-vista defendidos com uma ferocidade típica de quem se esconde por trás de um nickname. Argumentos sem fundamento ou cegados por ideologias obsoletas se destacam e tomam o espaço que, na verdade, deveria ser dado a quem, de fato, possui argumentos.

O debate, certamente, é sempre válido. O que me preocupa é que ele está cada vez mais superficial e fugaz. Daqui a uma semana ninguém se lembrará dos assuntos mais comentados de hoje e muito menos da importância que se deu ou se deveria ter sido dada a eles.

Quando virá a superação do frisson das polêmicas? Espero que logo, pois está cada dia mais difícil agüentar os pseudo-intelectuais que surgem todos os dias nas redes sociais. Sinceramente, nesse cenário, prefiro ser um debatedor mediano a um efêmero algoz.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Discompasso com Mundo Livre S/A - Um show de desorganização!

Depois de um mês sem postar aqui no blog, volto a escrever, novamente para reclamar. Parece que não tenho tido sorte com os eventos que desejo prestigiar. Dessa vez a decepção foi com o Projeto Discompasso que trouxe a banda pernambucana Mundo Livre S/A, no dia 16 de abril, sábado. Serei bem objetivo no relato, até para não reavivar toda a raiva que passei naquela fatídica noite.

Compramos os ingressos antecipadamente ao preço de R$ 20,00 para garantir que realmente iríamos assistir aos shows, visto que o e-flyer informava que os ingressos eram limitados. Ficamos na expectativa para que a noite de sábado chegasse logo, afinal já tínhamos assistido a um show do Mundo Livre S/A em Ilha Solteira e sabíamos que os caras eram bons. Segundo alguns amigos as outras duas bandas que iriam tocar, Rádiocarbono e Chimpanzés de Gaveta, também eram excelentes.

Finalmente, chegou o sábado. Já não chegamos cedo porque sabemos dos longos e deselegantes atrasos que caracterizam os eventos em Goiânia. Enfim, chegamos por volta de meia-noite e começamos a presenciar uma série de amadorismos.

Havia uma fila na porta do Martim Cererê, local onde foi realizado o evento, de, aproximadamente, trinta minutos de espera para entrar (com o ingresso na mão!). Pois bem, entramos e quando vi a quantidade de pessoas que estava lá dentro pensei: se todos quiserem assistir aos shows, o que seria absolutamente normal, não vai caber. Mas tudo bem, resolvi tomar uma cerveja para relaxar um pouco e esquecer a impressão ruim que tive de início.

Entramos na desorganizadíssima fila (?) do caixa para comprar as fichas de cerveja. Tic tac tic tac... QUARENTA MINUTOS DEPOIS, conseguimos. A cerveja estava geladíssima, o que já parecia ser um bom indício. Mas já passava da 1h20min e nada da banda Chimpanzés de Gaveta se apresentar. Ao comentar com um amigo, ele nos diz que o show da banda foi cancelado à revelia da banda, pelo motivo de atraso na passagem de som do evento.

Depois das 2h da manhã começa o show do Mundo Livre S/A, na caixa d'água. Para quem não conhece, o Martim Cererê tem dois teatros, cada um é uma caixa d'água, literalmente. São duas caixas d'água que na verdade tinham a função de salas de tortura de presos na época da ditadura. Explicação dada, retornemos ao show.

Entramos no "teatro" antes que lotasse e não nos coubesse mais. Fazia um calor insuportável lá dentro, pois o ar-condicionado não estava e nem foi ligado. Ao final da primeira música, o vocalista reclama dos dois holofotes que colocaram na cara dele: "porra tem uma luz aqui que tá foda, tá derretendo até o microfone". Muita gente mal-educada, empurra-empurra, cigarros acesos queimando a gente, enfim, um horror. O incômodo era tão grande que não consegui prestar atenção a nenhuma das cinco músicas que rolaram enquanto eu agüentei ficar naquele lugar. Resolvi sair para pegar uma cerveja, respirar um pouco e voltar para curtir o resto do show. O alívio de sair daquele calabouço é uma sensação inenarrável. 

Cheguei ao bar e fui informado pelo atendente que a cerveja gelada tinha acabado! Sim, ainda não eram 3h da manhã, o show ainda iria rolar por mais algum tempo e a cerveja gelada acabou! Sinceramente, não aceito tomar cerveja com gelo, como me sugeriram.

Gisele resolveu pedir a pizza. Pediu de tomate com manjericão, que era a ficha que tinha comprado. A atendente lhe pergunta se pode substituir o manjericão por orégano, pois o primeiro havia acabado. Ela não aceitou. Eu nem entendi porque não, já que orégano e manjericão são duas coisas tão semelhantes (#ironia). Não esperávamos uma gafe dessas da P de Pizza. Sim, a pizza era da P de Pizza!


Fiquei desanimado para voltar àquele ambiente insalubre sem sequer uma cerveja gelada para aliviar o calor. Resolvemos, então, devolver as fichas de cerveja que ainda tínhamos. Quando chegamos ao caixa para efetuar a devolução ouvimos: "estamos sem dinheiro". COMO ASSIM? Duzentas e cinqüenta mil setecentas e noventa pessoas compraram fichas  e não tem dinheiro? Bastou fazer uma pressão para que o dinheiro "aparecesse".

O que nos restava, então? Ir embora, é claro. Depois de passar por todo esse amadorismo e falta de respeito o melhor a fazer é ir para casa dormir e tentar esquecer do show que foi muito maior que o da banda, não sem antes passar por mais uma: o segurança fecha o portão no braço do Rui, numa atitude muito grosseira, atitude, aliás, recorrente no comportamento das equipes de segurança, em Goiânia.

Constatação: R$ 20,00 jogados no lixo e muita, mas muita dor de cabeça.

sábado, 19 de março de 2011

Pop Music Festival, o fiasco

Olá, amigos,

Agora refeito da decepção por não ter acontecido o Pop Music Festival, em Brasília, que contaria com shows de Chimarruts, Ziggy Marley, Train, Shakira e Fatboy Slim, posso narrar o que aconteceu naquele dia. 

Chegamos a Brasília, eu e minha irmã, por volta de 18h e fomos direto para o Mané Garrincha. O evento estava extremamente mal sinalizado.Vimos grande estrutura sendo montada e fomos em direção a ela. Ao chegarmos lá, nos informaram que o Pop aconteceria um pouco mais abaixo e, posteriormente, ficamos sabendo que aquela megaestrutura estava sendo montada para o show de Jorge e Matheus, uma dupla sertaneja. Fomos então no sentido indicado. Começou a chover. Achamos a entrada do evento e descobrimos porque não a tínhamos visto antes: a área onde ocorreria o festival ficava atrás de um circo que estava montado bem próximo ao Eixo Monumental.

Sem problemas. Até então, estávamos na expectativa de viver uma experiência inesquecível - o que, de fato, aconteceu. Fomos informados pelos seguranças que não poderíamos entrar com guarda-chuva. Então, deixamos os guarda-chuvas do lado de fora e entramos. A chuva deu uma pausa. Eram 19h. Conseguimos um local relativamente próximo ao palco, grudado na grade, para fazer jus ao ingresso de R$ 250,00 (meia entrada).Começa a apresentação da banda Chimarruts e a chuva começa a cair de novo. 

Passei a observar a estrutura do palco e fiquei impressionado. A cobertura do palco acabava  NO MESMO alinhamento do limite do palco. As laterais do palco eram fechadas com um TECIDO preto e somente até uma determinada altura. Havia uma abertura entre a lateral de tecido e o teto. Fica evidente que QUALQUER chuva que acontecesse causaria graves transtornos para a apresentação dos artistas. Nunca vi algo tão amador. E ainda tínhamos a impressão de que não haviam terminado de montar a estrutura. Pela foto abaixo, vemos que não foi só a impressão de que o palco não foi montado completamente.


Veio, então, uma tempestade. A banda parou de tocar por volta de 19h30min. Sim, assistimos a meia hora de show. Foi aí que começamos a notar mais uma falha na montagem do palco. O terreno era inclinado e o palco, ao invés de ser montado na parte alta, foi montado na parte baixa. Como a chuva estava muito forte a enxurrada começou a descer e a água começou a subir se acumular na área em que estávamos e na qual estava montado o palco e o som. Desligaram, então, a energia da área do palco para que não morresse ninguém eletrocutado. Obviamente, o palco ficou encharcado.

Ficamos na chuva, pois não havia lugar para todos se abrigarem, esperando por alguém que viesse dizer, pelo menos, "estamos tentando resolver". Mas isso não aconteceu. Depois de passadas MAIS DE DUAS HORAS, vem uma pessoa que acredito que fosse uma das responsáveis pela desorganização do evento, com um megafone na mão e comunica histericamente a decisão de cancelamento do festival. Detalhe para o fato de que só quem estava muito perto dessa pessoa ouviu o comunicado. Só tivemos certeza do que ela havia falado porque suplicamos a um segurança, que estava mais próximo a ela, que nos informasse.

Se os organizadores do evento fossem competentes e o evento tivesse sido bem organizado, com uma estrutura bem montada, certamente a chuva não teria causado os transtornos que causou. E o festival teria continuado depois da chuva, certamente.

Espero a devolução do dinheiro antes do Rock in Rio, para que eu possa ver ao tão esperado show da Shakira lá. Fica o alerta: não dá para confiar em eventos organizados pela Mondo Entretenimento e pela Maior Entretenimento. 

Fomos à Brasília para ver a um show inesquecível e vimos. Um show de desorganização, amadorismo, incompetência e desrespeito. A chuva, nesse caso, foi mera coadjuvante.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Intolerante e Incoerente Adulto

Chega um ponto da vida em que começamos a ter uma maior capacidade de análise do mundo e dos fenômenos que nos aparecem. Alguns dizem que isso acontece porque ficamos adultos, porque amadurecemos, porque evoluímos, porque transcendemos. O fato é que com o passar do tempo é natural que nos tornemos mais críticos e é aí que corremos o grande risco de nos tornarmos intolerantes.

Uma criança, por exemplo, não carrega em si a intransigência, o preconceito e a intolerância que percebemos em grande parte dos ditos adultos de hoje. Isso vem com o tempo, com as influências e, pasmem, com a "maturidade". O maior problema é que esses adultos serão os formadores das novas crianças e assim temos o efeito da bola de neve que tem levado o ser humano à condição deplorável que tanto temos discutido.

Temos sim o direito de criticar os coloridos, o fenômeno Restart, por exemplo. Mas o direito de criticar não é o direito de achincalhar, nem de tentar "enfiar na cabeça" dos adolescentes e/ou pré-adolescentes a "boa" música. Isso é arrogância! Muitos adultos que tentam fazer isso, curtiram Polegar, Dominó e afins, há alguns anos. E vamos combinar que não há muita diferença. 

A violência praticada contra os emos é um outro exemplo do combate ao "anormal". Sim, porque, na verdade, toda essa intolerância é baseada no fato de que esses grupos fogem da normalidade. E se não são normais, devem ser "corrigidos" para que a ordem seja mantida. É a mesma justificativa usada para crimes homofóbicos ou racistas. 

Por que o diferente incomoda tanto? Do que os "normais" têm medo? De quem é o direito de ditar a normalidade?

Vocês não acham extremamente incoerente que os "normais" reúnam suas famílias e sejam audiência para o BBB, por exemplo? Porque, convenhamos, o reality show está mais para o making of de um filme pornô. Ah, mas filme pornô é normal, né? Anormal e agressivo é ver dois homens de mãos dadas na rua!

Aliás, acho "engraçado" quando ouço de amigos que dizem repugnar a homofobia: "Não tenho nada contra homossexuais, mas não sou obrigado a ver dois homens se beijando. Como vou levar meus filhos/sobrinhos no shopping para que eles presenciem uma cena como essa?" Ora, se se encara a homossexualidade como algo natural, como apregoam, não deveria  haver problema em falar sobre ela.

Quando falamos de religião então, as proporções são ainda maiores. Experimente não seguir o padrão da sociedade e se declarar espírita ou umbandista, por exemplo. Macumbeiro(a)!

Ao criticar esses preconceito, intolerância, intransigência, incoerência, hipocrisia e outros tantos adjetivos depreciativos do ser humano em idade adulta, alguns podem dizer que eu estou sendo incoerente, pois todos sabem que o "politicamente correto" me irrita, ou melhor, a ditadura do "politicamente correto". Talvez até mesmo porque essa seja uma tentativa de imposição de uma nova normalidade. E normalidade não deve ser algo imposto ou ditado.

É muito cômodo passarmos pela vida sem nada acrescentar, somente repetindo aquilo que já existe. Chegou a hora de repensarmos discursos e atitudes e colocá-los em prática naturalmente. Evoluir não é fácil, mas ninguém disse que seria. Quem aceita o desafio?


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Retomando o blog

Depois de muito tempo (mais de um ano!) sem escrever, estou de volta. Espero retomar as postagens aqui no blog e escrever mais freqüentemente. Freqüentemente com trema mesmo, porque acho bem mais elegante. Aliás a reforma ortográfica veio para deixar a Língua Portuguesa mais feia, né? Em vez de aprendermos as regras, vamos logo aboli-las que dá menos trabalho. Outros caprichos também têm tirado o glamour da nossa língua, mas essa é uma discussão que não vai ter fim tão cedo. Argumentos de cá, argumentos de lá... É a dialética.

Mas, enfim, desejo um excelente 2011 pra todo mundo e que eu seja menos relapso com o blog. Iniciemos os trabalhos.